Em silênçio

Entro bolicho adentro

Don Inácio...

Resguardou em si no semblante

fechado...

Que em si o silençio

talvez recobri um pesar.

guarda em seus silencios

amanhecendos coplas, antes de um mate.

Que estende solito sob o lombo da flexilha

que de potro em potro,

sai campo afora...

Olhos mal dormidos e vermelhos

Só ouve um assobio

solito e longe o pensamento

que carrega por balda um sorriso limpo...

O patrão mandou chamar

pra prosea mais de perto.

Mandou sentar na sala de mate por perto

Mas não arrancou nada.

sempre que saia em algum assunto

mais de si, desconvesava

e enchia a boca de mate.

mas pouco se sabe de dele.

Domador de preceito de tempo

que o patrão confia os potros

sem presa ou pesares...

Mas estranha em andar de barba grande

crinudo e se parando pelo bolicho

sem saber dos motivos...

Que pelo bolicho guitarrea

em alma inteira.

mas não canta e não fala

sobre de si se mantendo de semblante fechado...

Ginete
Enviado por Ginete em 04/01/2012
Código do texto: T3422587
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