Chasque a sob as cruz do baio de uma flor

segui dando cara volta

um baio ruano bueno de freio

e sereno de basto.

Quiz cambeta frestiando a volta.

Me firmei, e prendi o grito com o baio.

-Viu fantasma no campo!

mas não foi, foi na esbarrada

por culpa da lida, onde um garote

ganhava o mundo e cortei seu rastro.

que sentou com os pés

bem na "verada" de um formiguiro.

Que depois num upa segurei firme na redea

e cruzei a perna pra tirar as formigas

que depois antes de montar

lembrei em olhos de tempo

como se eu tivesse visto uma imagem

pelo potreiro, de mi flor de alecrim

pra quem ajeitei um baio.

E agora aprumado me carrega cortando rastro

dando volta enquanto a zaina negra buena

anda folgando, por culpa de potrilho no ventre.

Que pra esse romançe do baio e da zaina

não teve patrão que apartasse.

Ginete
Enviado por Ginete em 09/12/2011
Código do texto: T3380736
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.