assoviando coplas

como são largas a noites mateando solito

guardo em meu abandono

um assovio pra não chorar tua saudade.

vou pela lida tocando espora pra esses potros

e ao longe no horizonte largo vejo teu sorriso mais largo

quando me mirava de olhos claros.

deixo o tempo recolutar pra algum mate bueno

de fim tarde proseando com alguma comparsa

que se vem pra um mate e encordoa a prosa

que as mais de perto sabem que sinto de fato.

que busquei uma estrela por um beijo teu

que vou num silvido campo afora

que o patrão entranha achando que ando sorrindo pra luna

mas lá por dentro de minha alma.

anda campeando estrelas que do brilho dos teus olhos

vou me perdendo a cada dia um sabor bueno de mate

pra um amargor de que vem da alma

que ainda recorre teus recuerdos de morena.

Ginete
Enviado por Ginete em 09/08/2011
Código do texto: T3150404
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