Nos rios de minha alma

O rio que surge de dentro

de minha alma.

Rio que cresce pra dentro

nos meus ressabios de lida e caminhos...

No andejar de outros domingos

sigo enfrenando esse malinos

que se ajeitam pela hora certa

do tempo que escrito.

Vai contando ao choro de chilenas

as coisas deste rio.

QUe se abranda na barranca

e se afunda pelo meio.

Não se para por lagoa

Mas serve de aguada buena

pra meus recuerdos que alguns

ainda potros, bebem.

Matam a sede, e neste rio

que as vezes sinuoso

as vezes remanço...

mas renasço em ti.

E sigo pela barranca

a mirar o tempo e o campo

em flor.

Ginete
Enviado por Ginete em 14/05/2011
Reeditado em 27/05/2011
Código do texto: T2970257
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.