Solta

O baio andou no fio

da faca.

Um solingem de cabo de prata

caiu era potro cuiudo.

e ia levanta potro cavalo...

sem o cartaz pra égua

do potreiro.

Nas mãos de Don Inacio

o destino do potro...

pensou consigo mesmo

num upa lembrou

de outros dias.

Mas o baio não tem culpa...

O baio lindo e bueno já quase

pronto de boca, talvez não mereça.

Ficou no fio da faca

ficou na ideia e ciênçia

de doma.

Mandou largar.

Não acreditaram na ideia

Solta o potro...

Deixa bagual...

Ele se a moura ou a minha

zaina der bola, que o amor fale mais

alto e não sofra assiviando

e escondendo um recuerdo

por um sorriso largo e

um lenço negro.

Ginete
Enviado por Ginete em 06/05/2011
Código do texto: T2952109
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