entre um sorriso

Num sorriso que resplandeçe

na rude estampa.

Esconde a saudade

que ai faz costado.

Meto um pealo

e depois as garras nessa

ausençia.

Teu baio que já quase pronto

leva-me na cruz por

estas noites que vai no rumo

de estradas que me levam

a teus olhos.

Meu sorriso largo se esconde

na hora do mate.

Num garbo de potro

fica o baio ali pela frente.

Meu andejar de ginete

estampa de campo.

Mas nelas todas...

Levo bordado em meu jaleco

uma flor.

Um sorriso pra esconder a saudade.

Um baio que sabe do rumo de noite

e estrada...

Fico no meu recuerdo

a matear e prosea pela madrugada

em alguma redondilha que nasce

daninha.

Ginete
Enviado por Ginete em 04/05/2011
Reeditado em 05/05/2011
Código do texto: T2949917
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