Vento e guarida

O vento tapea o chapéu,

e bota sentido a mirada

entre as flores e o céu...

Ao vento uma coplita serenada

que as vezes amanhecida

entre o rumo e o corredor.

QUe alma andarilha

vai rumo as esperas

e com tempo se esvai.

Miro largo entre as flores e o céu

vejo alén da vargea

e sei que logo mais da cerca

entre polvadeira e pedra do corredor

Levam meu bem querer.

Na alma que se vai

tranco largo meu chapéu

sovado da lida

tapea e miro largo

a flor que leva a guarida

de meus olhos.

Ginete
Enviado por Ginete em 07/12/2010
Código do texto: T2659124
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