Se perguntando

Porque pensas que na minha

Alma não sente dor.

Será que ust percebe

Algo em si.

Talvez fue malo ou

Me dei por demais a ti.

Não sei bem que por sua

Ou minha culpa fue?

Nas minhas mãos que tateavam

As tuas junto aos corredores

Com suenos saltando da alma

Pra minha boca.

Talvez acho um outro que

Balanceou o teu corpo todo

E esqueceu de outros dias.

Hoje me desvia os olhos.

Os mesmo olhos que ontem

Campeavam luzeiros juntos

Aos meus.

Às vezes teu recuerdo

Me bate estrivo com sua

Estampa por as horas de mete

Na folga da lida.

E me paro por bem dizer-te

Em segredos segregados

Em meus mais ocultos guardados.

Se tornou copla depois

De perde-te não sei pra que

Ou pra quem?

Talvez meu sentir de campo

E suenos morenos,

Nãos sejam os mesmo

Que ust tenga junto a si.

Na mesma verdade

Na mesma mentira,

Na mesma vuelta.

Fico as vezes a cismar por tempo

Pelos olhos desses potros

Que ajeito pra o serviço,

Que nem o potro mais caborteiro

Que se perde e morre chucro

Batendo carona pelo pasto.

Faz cosas brincantes com alma

Dos outros.

Que por minha face que mira

Largo e se para minguando

Esses suenos que refletem

Que ainda tengo perguntas

Sem respostas?

De cosas, chasques e coplas

Que te fue junto com mi cuero.

Se entregando sem querer.

Que por esse dias que se vão

Em mi recuerdos.

Recordam de ti.

De tudo, ainda na duvida.

Que me deixas-te naquela

Noite em que a luna

Escondeu a cara pra mi pranto

Escorrido por unas canhas.

Fue truco mal envidado

Por mi alma ou talvez

Se perdeu em outros olhos

Que nas minhas perguntas,

Tento ainda fazer a volta

Pra um recuerdo tão bueno

E tão malino, por gostar

De uma estrela madrugueira.

Que em mates ainda fico

Sem saber que sinto depois

De cada mate?

Ginete
Enviado por Ginete em 08/03/2010
Código do texto: T2127983
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