Zamba de um guitarreiro

Zamba que me faz lembrar

De olhos.

Zamba Del cuero que vai

Proseando comigo junto ao meu pensar.

Segue zamba charlando e contando

La fora as minhas cosas pra

Quem ouve um toque as vezes mais ligeiro

Outrora mais lento.

Que me toca zamba nochera

E das lunas campo afora

Que costea junto as viguelas

Que vai charlando de min.

Se vai zamba que num trago

Largo se perde o guitarreiro,

Que da viguela andarilha se

Mostra pelo corazon

E dos redomões que da boca

Vai ajeitando num assovio

Que da zamba de ontem mirando

A luna lejos em mi galpão.

De tua alma zamba amiga

As as vezes que se aporrea

Num loucura eterna de quem

Por uma viguela se perde.

Mesclando coplas e arrematando

Por uma zamba gineta.

Zambita de meus guardados

Que de contra envido se salta em

Flor num verso antes de mostra as cartas.

Que das cordas saca recuerdos

De alma e coplas de gauchos

Viventes dos bastos que se estraviam

Pelos campos.

E em zambas se viram guitarreiros

Pra luna que guarda amores

E coplas de almas inteiras

Cheias de juyos .

Ao guitarreiro que se espalha

Por um zamba gineta.

Ginete
Enviado por Ginete em 17/12/2009
Código do texto: T1983551
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