Afrodisíaco

Ninguém,

Nenhum homem contou-me,

Não ouvi dizeres

Sobre os seus prazeres.

Me atiço loucamente à sua negritude,

Me embalo na imaginação,

desta sua beleza,

Que é herdada em todas as nações,

Viventes e mortas,

Passadas e presentes,

Antigos e modernos povos.

Ao norte do universo,

Ao centro dos polos,

Ao correr dos rios

E no respirar das almas.

Há sensibilidade na sua cor,

O aroma da sua flor,

O doce do seu fruto,

É enigmático o toque do seu abraço.

Nélio Da Costa José
Enviado por Nélio Da Costa José em 18/10/2023
Código do texto: T7911563
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