OLHARES INDECENTES
Na dança de olhares indecentes
Meu corpo pede, em silêncio
Um lento Tango.
Baila comigo nessa chuva de roupas
E fazemos dessa cama
O nosso ilustre palco
Parar em passe do tempo
E declarar mais uma vez o nosso número
E que ao fim as cortinas nem se fechem
Pois essa noite eu quero bis.