Duas almas, um corpo

Sua pele clara contracenava com meu corpo nu,

Minhas mãos perdiam-se em suas curvas,

Nossos corpos, dançavam.

Não era apenas o foder,

O rebolar sinuoso,

Os gemidos

Ou as gotas de suor.

Nossos corações batiam,

Nossas coxas entrelaçavam-se,

Nossos lábios desenhavam-se,

Nossos corpos tornavam-se:

Um.

Ela era o paraíso,

Eu apenas um mortal.

Marcos Amorim
Enviado por Marcos Amorim em 31/03/2017
Reeditado em 29/08/2017
Código do texto: T5957496
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