VOO CEGO

A sensualidade que ao amor impele

Para degustar o néctar deve haver invasão

E borrifar, tua fragrância em minha pele

Tatuar tua face, com ferro quente em meu coração

Sucumbo ao deleite

Sem pudor, entrega-me tua nudez

Seu tato, arrebata-me os sentidos

Para encontrar a luz, perco a razão

Entre curvas sinuosas

Navego com precisão

Traduzi-me em coragem, guia-me a emoção

Sou levado ao delírio

Voo cego, conduzido por suas mãos

Montteiros Dalton

Montteiros Dalton
Enviado por Montteiros Dalton em 18/02/2017
Código do texto: T5916064
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