Auto Relevo

Sentir seu cheiro.

Seu toque que é só meu.

Seu halito doce e invisível.

O manto que cobre nosso ato

de amor imprevisível.

Fazer amor tem sua dádiva.

De toque em toque...

Deixa rastros benquistos e bem vindos.

Do sexo é o que se faz secreto o ato do ato.

Rastros quentes de ebulição.

Rastros quentes de devoção.

Fazer amor é ser sábio de copo de

corpo em exatidão de exaltação.

é explosão.

É se entregar com o corpo em

contemplação.

Livre de rédeas e com casamento

de selo e sua proporção.

É ser sereio com tropeiro.

Ser cavaleiro que enseja o tom

de duque.

É a testosterona e sua maratona.

É a festa do vinho celeste.

O jardim cheio de si suave e campestre.

É o fogo de pele que absorve e enriquece.

Felino menino astuto versátil.

Relevo da onda.

O Cheiro de sexo e seu panorama.

As virtudes gemendo.

Eros e seu arquipélago.

Na ilha de Lesbos.

O esquecimento da rotina e sua

guilhotina.

Sendo ordinário.

Associando sub sumário.

Do pecado relevante suor

penetrante.

Show de língua.

Pele de cueca.

O dedo brincando e somando.

O Zíper que se abre e se encaixa.

Ele corre o percorrer dos braços

que são sublimes.

Apertam os entre laços.

Lua Cheia de amantes gerais.

Damascos totais e mundiais.

Fazer amor é ser de si um ato de

louvor.

Com seu companheiro de tambor.

Tambor de fantasia.

Tambor de prisma.

Tambor de carícia.

Odor de desejo de tambor.

Tambor de exploração.

Tambor de explosão.

Explosão de exportações

sexuais e suas invenções.

A hora em que o corpo chama e inflama

é a hora em que ele se derrama.

Diego Porto
Enviado por Diego Porto em 02/12/2016
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