Cinismo.

A vida no costume soma ocasião.

Minha virgem de face alindada,

Tu, atenta minha triste aurora.

Nas chamas de um coração doentio.

E palavras naturais têm liberdade.

Quando pressente minhas carícias.

Acompanhando o fiel entardecer.

Em vezes, num grito dum rito perene.

E buscando as ébrias vaidades.

Como um termo sobre a quietude.

Pelo instinto das minhas lágrimas.

Acariciando-lhe num poema,

Tua índole vê o meu cinismo.

Arregaçando o teu corpo nu.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 09/11/2016
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