Transa

À pouco as testemunhas éramos nós,

Do nosso crime,

Do nosso ato,

Da nossa salvação,

Do nosso ritual,

Cheio de gemidos,

Unhas cravadas nas costas,

Bocas desesperadas,

Sem limites,

Sem pudores,

A orgia dos dois,

De dois gemendo,

Em seus sussurros,

Há elogios,

E Difamação,

Em penetração,

Em línguas, mamilos e entre as pernas.

E volta as bocas inlimitadas,

Seguras de seus atos,

Há uma troca de energia,

Indispensável,

Mas tem que ter cautela,

As mesmas bocas que agem,

São as mesmas que mordem,

Que falam,

Incriminam,

E que dizem, adeus.

Marcos Pagu
Enviado por Marcos Pagu em 06/04/2015
Reeditado em 06/04/2015
Código do texto: T5196899
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