Tuas, Minhas mamas
 
 
Mamas,
Maminhas; minhas
São as tuas
 
Duas puras tetas;
Certas
Mamas minhas
 
Desejo dos homens...
É a fome
Que mata e come...
 
Mulher, mulher...
Sua dignidade é esteio;
O seio que a sociedade quer!
 
Quer-se fazer,
Só não quer dizer...
Não fuja, pois a verdade é!
 
Como bandeira
Hasteada na primeira entrada
Que a humanidade crê!
 
Ser o sustento
Do homem e do bebê...
Mama, mama minha,
 
Sugo o teu sumo quente
Que queima a alma
E sustenta o meu ser!
 
Peito aberto,
Coberto de sangue ardente,
Frente de luta de mulher vidente!
 
Mamas,
Maminhas tuas e minhas,
Suguei tudo que tinhas...
 
Ubirajara Sá
Enviado por Ubirajara Sá em 18/05/2014
Código do texto: T4811023
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