MORDIDAS
Colando, boca com boca
Olhando nos olhos
Atraindo mordidas
Pedindo meu corpo
Que corpo!!
Aprisionando-me em teus braços
Mordendo-me insana
Soltando os cabelos
Despindo sensualmente
Pura no voar
Das lambidas travadas
Rasgo-me transparente
Recebendo teus beijos
Toques elevados
Beijos nus
Língua volúpia e obscena
Ardilosa em prazer
Mordidas ardia
De uma metade
Da boca divina
Que penumbra
E me alucina
Coberto de mordidas deliciosas e alucinações
De uma arteira.
Jey Lima Valadares**22-04-2013**Itagibá