Origens
Não faço versos rebuscados,
Porque eles chegam à bem poucos,
E faço esses versos cabocos,
Assim como se eu fosse mouco,
Ou tivesse o quengo limitado...
Mas não pensem que sou abestado,
Pois tenho os olhos bem abertos,
E vou acompanho de perto,
A volta do aumento do gado...
Não peço muito, só o bastante,
Que volte o riso, que antes havia,
Com esperança no meu semblante,
Lembrando os tempos da vazante,
Quando o rio, do sol fugia...
São tantas as alegorias,
Mas não me dizem quase nada,
Prefiro a poeira da estrada,
Do que essas cidades vazias.
Alque