O cavaleiro brasileiro.

A vida não é brincadeira.

Brincadeira não é seriedade.

Seriedade não é a maturidade.

Maturidade não é viver.

Viver não é privilégio.

Sacrilégio não é esquecer.

Esquecer não é sofrer.

Sofrer não é ver a morte e a temer.

Temos forças pra fazer revoluções

Temos fé que movem milhões.

Levantemos nossas espadas e rumemos ao poente.

Enterremos os políticos de nossa pátria,

E escrevamos:

"Aqui jaz um indigente"

No fundo da minha alma-coração

No extremo de minha veia-emoção

Sentirei. Lutarei. Morrerei

Pela discórdia que inocentemente causei.

Sou o egocêntrico ao espelho.

O reflexo do caos social.

Uma mesa sem objetos.

Um japonês sem seu punhal.

Mestre das obras sem nexo.

Um cavaleiro de uma corte irreal!

O falso entendimento de minhas palavras leva ao livre pensamento de minhas falácias.

Levantemos nossa matriz encefálica

E lutemos por um ideal com causa!

Atire alimento em vez de balas.

Dê escola em vez de armas!