"OS VERSOS DO BATUQUE"
Oh! Estado de espírito!
Me encha do culturito,
Fazedor do mastro rito,
Brado africano do negrito!
Ah! Me esculpem com madeira!
Como um cedro da bandeira
Que, Resa-me na fogueira
Assaz dos pés à volta da lareira.
Oh! Sou aquela xipala-pala,
Da pele macia que, me sela
No timbilar da voz que, revela
Corridas(...) do sol que,cintila
E descansa a luz amena,
No calcanhar da maestrina,
Negritude que, brada na matina
Que se vista Fugaz na vespertina
Ah! Por isso são versos,
Ao som do batuque audaz,
E canções místicos,
Da voz que soa alto e fugaz.
Writen by Matola
In poesias do Realismo
In 27 June 2016 at 1:27 PM