"A E$CULTURA ÐA$ PALAVRA$"
....Fui aquele tronco...
Em tempos do não ser...
Quando içei o primeiro grito
naquele junco...
Longe do sol adormecer.
...Solta-se a ramagem na
ribeira...
Das vozes das palavras
naquela jambeira...
Øra oh? Muda, nua que se
vista caduca.
Uii...là do meu rosto maciço
e tão delgado...
Envernizado...que fala a arte
maconde...
Exalta corridas de ontém e
hoje do sol que se
esconde...
Nas batalhas lunares.
Ah...! Psikhelekedane
sou...aquela voz feita de
jambira de cedros
seculares. ...Não sou mudo
oh?...Mundo de corridas...
Falo...a negritude por dentro,
além da verniz de ceras
esculturadas... No meu rosto
que se vista rupestre.
E ora? Biblioteca das furnas
(cavernas) do museu sou...
Teus avôs passaram por mim
pós guerra que assolou.
E oh? Minha voz silente
como uma estátua...
Mas e? Será a sombra
enxovia perpétua...
Porvir meu soldado do
futuro.
Ai! Che, che, che, che,
Palavras...
Vão para ti os meus louvores
de me fazer homem do
amanhã...
IN POESIAS ALCANSES DO REALISMO
Written by MATSOLO
30 de Janeiro de 2Ø15