Alma na escuridão

Na escuridão profunda, a alma se perde,

Entre sombras e névoas, onde a luz fenece.

O eco dos suspiros ressoa sem fim,

Num vazio eterno, onde tudo tem fim.

Os corvos esvoaçam em dança macabra,

Sobre ruínas e sepulcros, a dança que abrasa.

No horizonte sombrio, a esperança se esvai,

E na escuridão eterna, a alma se afai.

Caminhos de trevas, onde o medo se agiganta,

E a tristeza profunda como manto nos encanta.

Nas sombras da mente, o tormento se aviva,

E na escuridão eterna, a alma se cativa.