Urutau

Nas profundezas da noite sem fim, eu me encontro,

O Urutau desperta com seu canto perturbador,

Pressinto um aviso sinistro, um presságio tenebroso,

Sinto a morte espreitando, implacável e horripilante.

Seu canto mortal ecoa como um grito estridente,

Invadindo minha mente como um lamento agourento,

Uma melodia dissonante, repleta de agonia,

Despertando em mim o horror, a angústia, a sombria aflição.

No seio da escuridão, seu canto ressoa,

Um chamado do além que arrepia minha alma,

Sinto que o fim se aproxima, o Urutau o anuncia,

Com seu canto, uma desgraça extrema se revela.

Seus olhos brilham, sinistros e flamejantes,

Transmitindo o terror de encontros agonizantes,

A morte parece dançar em seus versos, macabra e insana,

Enquanto o canto mortal do Urutau ecoa como uma chama.

A cada nota, meu desespero se intensifica,

Como se a própria morte estivesse à espreita, esperando,

Sinto um arrepio percorrer minha espinha, gelando meu sangue,

O canto mortal do Urutau anuncia um desfecho que parece uma miragem.

O horror se instala, minha esperança desvanece,

No canto mortal do Urutau, meu destino cruel se traça,

Uma sinfonia sombria ecoa na madrugada,

Antecedendo a escuridão, minha jornada derradeira abraça.

Assim, sob o canto terrível e mortal do Urutau,

O medo se instaura em mim, o desespero me envolve,

A morte se aproxima, voraz e sem piedade,

Enquanto o canto perturbador do Urutau anuncia um fim inevitável.

No meio desse horror e desespero, eu me entrego,

À melodia macabra que o Urutau despeja,

Sinto como se estivesse ouvindo um aviso sombrio,

Uma canção de desesperança, o canto mortal do Urutau, minha sentença sombria.

Pasia Aventuristo
Enviado por Pasia Aventuristo em 09/09/2023
Reeditado em 11/09/2023
Código do texto: T7881632
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