Vermelho Eterno

Numa doce noite fico a admirar

A suave candura de um sombrio

Amor que encontro em cada confim

De meu remendado ser, cada

Suave suspiro de meu coração

A sair trêmulo de ver desse doce

E nobre vermelho eterno que me

Cobre como um manto a me cobrir

Num momento de fria e sombria solidão.

Ao deixar minha cabeça deitar

Numa gélida colcha de retalhos,

Ponto cada floco de neve de minha

Adorável solidão desse amor,

Deixo tingido de vermelho eterno

Ao me sentir cada vez mais viva

Na respiração suave que deixo

Escapar na rubra névoa que me

Rodeia como o divino amante

Que me acolhe nos braços a

Me ninar nas dores de nosso amor.

Karen Samira Yagami
Enviado por Karen Samira Yagami em 10/02/2019
Código do texto: T6571225
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