Frígida alma

Tentando caminhar nesse

Mar de insanidade que me

Abraça,me acaricia e beija

Friamente apaixonado,me

Encolhendo,nua,nesse frio,

Frígida alma,tentando não

Ficar louca nessa aconchegante

E doce escuridão que me cega.

Tento controlar meus passos

A cada suspiro sufocado,angustiado,

Pois a cada névoa que me abraça

Sinto afogar em meu coração morto

Minha frígida alma a emergir num

Cálido olhar de morte,da angústia,

Insurgente,se erguer num gélido

Gesto morto do parir de meu já

Deformado ventre morto.

Karen Samira Yagami
Enviado por Karen Samira Yagami em 24/01/2016
Código do texto: T5521822
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