ECOS ETERNOS DE UM POETA MALDITO FRENTE À MORTE - ALEXANDRINOS BRANCOS

A chama etérea acesa ao túmulo se vai,

Para findar-se, enfim, num beijo intemerato,

No Nada, esse absoluto abismo e eterno mar

Em que se perdem alma e senso, anelo e sono!

Ironia da vida, estátua de Perseu! —

Fito a morte, no entanto. E sei: precisará

Dar o melhor de si para de mim dar cabo.

Péricles Ventura Neto
Enviado por Péricles Ventura Neto em 03/10/2015
Reeditado em 03/10/2015
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