Menina no escuro

No escuro bate descompassado,

um coração à sangrar,

Quase sem vida e quase sem forças,

agonizante à gritar

Aprisionada no escuro está

a alma agonizante a sofrer,

as correntes vão lhe dilacerando,

acabando com seu viver.

Sua agonia e sua dor,

que derivam de sua prisão,

vão sufocando sua alma,

e lhe esquartejando o coração.

Na sombria floresta anda,

onde o vento frio, incessável fica à soprar,

Infeliz menina perdida,

ouço seu grito ecoar.

Sombras vagantes,

te cegam e te atraem,

viventes bizarros

te enganam, te traem.

Escuro gritante,

cortante, adentra,

em seus olhos vibrantes,

e sua fuga, é lenta!

Cléo Medeiros
Enviado por Cléo Medeiros em 26/04/2014
Código do texto: T4783967
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