TROPEÇOS




Quando ando pelas ruas da cidade
e tropeço na crua insensibilidade
estampada em quase todos rostos
gente com passos tão apressados
olhares distantes, tão desconfiados
são faces que expressam desgostos

Ando, ando e tropeço na descrença
páro e me deparo com a desavença
entre tantas pessoas embrutecidas
cada qual com a sua única verdade
nem mais se lembram da fraternidade
são almas da esperança esquecidas

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Ciranda iniciada por: Paulo Nunes Junior e Princips

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