A Antártica

Pra onde as pessoas boas foram?

Ultimamente não vejo ninguém nas ruas

Enclausurados com medo desse sol de matar

Tateiam nas sombras como se fossem se encontrar nessas lembranças antigas das noites de Outono,

calor que deixa qualquer sã louco.

Eu procuro nos novos canais de informações,

Algo refrescante passando de próximo em próximo, sentindo o frio toque da tela, não tem nada de interessante.

Além de frases motivantes, treinos perigosos , comida feia em mesas mau postas,

Efeites em crianças, velhos esquecidos, datas que ocultam os jovens em bolhas de melhores horas que a de vir, mais cedo que o agora.

Ninguém fala sobre coisas que adoram, e as novidades artificiais tomadas pelo medo de serem hackeados, não mandam localização de pontos de encontros, não saem as compras, não passeiam pela orla à tarde.

Não pensam nas propagandas de cerveja, nos sabores de sorvetes, nas coisas que nos tornaram discrentes.