Cegueira

Não há roupa nova,

Só mudam os nomes...

Em sonetos ou trovas,

Vou mostrando as provas,

Que persiste a fome...

Pois nos dão em gotas,

Mantendo a cegueira...

Uma cegueira escrota,

Que faz ver roseiras,

Onde há só espinhos...

É que "as roupas de linho",

Os donos de tudo,

Querem nos ver mudos,

E sem nenhum caminho.

Alque

Alque
Enviado por Alque em 18/09/2017
Código do texto: T6118037
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