Cegueira
Não há roupa nova,
Só mudam os nomes...
Em sonetos ou trovas,
Vou mostrando as provas,
Que persiste a fome...
Pois nos dão em gotas,
Mantendo a cegueira...
Uma cegueira escrota,
Que faz ver roseiras,
Onde há só espinhos...
É que "as roupas de linho",
Os donos de tudo,
Querem nos ver mudos,
E sem nenhum caminho.
Alque