Estou com saco cheio

Minha paciência esgotou, já tinha pouco

No meio desta situação caótica as pessoas posando tranqüilas e festeiras.

Reformas na política, na previdência, na educação, na justiça, no trabalho

A quem interessa, por que e para quem?

Cada hora uma surpresa horrível, salta aos olhos e tira o chão

Roubalheiras infindáveis, políticos corruptos e corruptores,

Versões atuais de malandros, pilantras, golpistas,

Atores e autores em uma cena real cotidiana, atual

Ignorantes fazendo piadas de comida estragada,

E estúpidos sorrindo ...

Incapazes de empatia, mas, simpáticos com a corja de ladrões

São cegos ou não querem ver?

Torcedores de um esporte mergulhado na corrupção

Decomposto que saqueia a emoção de um povo humilde, pacato

Não tenho saco!

No vão que espreito não há lugar para violência insana

Miséria absoluta, sem compaixão

Não vejo com bons olhos negociante explorador

Ofertando preço baixo, visando lucro certo

Nem os religiosos de plantão, pregando sermões infindos

E seu séquito inerte olhando o azul sem dimensão

Que religião é esta ou que credo são estes?

Preciso aprender a viver sozinho

Não tenho como viver ao lado de miseráveis humildes

Que logo serão avaros violentos incultos

E pior; alienados e cegos

Iludidos nesta vida louca em construção

...Prestes a cair

Luiz Carlos Zanardo
Enviado por Luiz Carlos Zanardo em 26/03/2017
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