Assassinato da flor
E como me dói nesse dia tão fúnebre
Tão submersa a dor e aflição
Como o Planalto, nada há tão insalubre!
Como não vomitar em meio a tanta podridão?
Deitado eternamente em berço esplêndido
Sem som de mar, nem luz. Céu obscuro!
Não vejo nem a luz do próprio incêndio
Dormiu o povo, golpeado, sem escudo!
Um punhado de satãs gritam sem medo:
Morrerei de qualquer modo, pois então?
Perseguirão-me por lhes apontar o dedo
Morro pela causa, sem medo, mas não em vão!
Podem sim, dar-me um fim, isso é possível
Mas meu grito ecoará em mais de cento e noventa e três mundos
E que minha morte seja um exemplo plausível...
sou mais morrer, que me curvar a estes imundos!