Ulysses encontrou-se com o Tancredo e continua o segredo...
Se nós tivéssemos mais Djavans que Lulas,
mais Marinas Lima, que Silva,
mais pão, mais poesia e menos saliva,
quem sabe nos salvássemos.
Se fôssemos de fato uma nação,
com noção e com perdão da má palavra,
talvez a educação suprisse a nossa omissão
diante dessa terrível corrupção,
já totalmente misturada a nossa corrente sanguínea,
quando sanguinário é o leão, mas só com quem é bom
e ainda honesto, nesses manifestos,
em que desconfio, desconfiamos,
até que quem amamos,
só pretende tirar proveito da situação.
Se tivéssemos mais cores e menos Collors,
mais Lampiões e menos vilões, cagões.
Menos Arraes e mais arraias à mesa,
quem sabe a ceia e a surpresa fossem outra.
Menos Cunha, alcunha do que não presta,
menos festa e mais trabalho,
para o caralho essa mesmice
e a crendice de que Deus é brasileiro.
Isso é discurso para quem só quer rezar.
Voltem e venham ver
a Tiririca que vocês arrumaram
e tratem de dar um novo jeito,
mas no caso de não ter mais jeito,
simplesmente contem a verdade
e deixem que uma bomba sobre o país,
faça nascer o Brasil da paz...
Caralho: o mastro mais alto de uma embarcação.