Doce profano

Sinto-me acorrentado a alma

na minha mais doce calma

que não me acalma

da latente falação!

Ouço densas palmas

e nada liberta a vivalma

da alma que não acalma

o bravio coração!

De Deus quero à cama

que me tire da lama

não me leve pra fama

da perfeita criação!

Sou eu distante de fato

do que quero e cato

do mundo dos ratos

da pura embromação!

Daniel Cezário
Enviado por Daniel Cezário em 04/02/2016
Reeditado em 04/02/2016
Código do texto: T5533009
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