Pequenoceitos.

Tantas cores, dimensões e atitudes para os diferenciar

Mas nem todos possuem o discernimento de os criar.

São crianças que quando se encaram pela frente

Só vêem um novo amigo para brincarem e serem contentes.

Não entendem o porquê dos adultos e suas restrições

Se todos parecem tão iguais em suas funções.

Um olho oriental, um cabelo de rolinhos ou um bico mais proeminente

Só nos tornam um mar de variedade de formas humanas atraentes.

A ingenuidade nos faz crer que nossas mais próximas afeições

Sempre vão indicar o comportamento mais digno de boas direções.

Mas a sociedade cresce rápido e corrompida

Dando-nos o exemplo de como lidar com as nossas vidas de forma mal agradecida.

Mas cada nascimento vem um novo brilho no olhar

E as índoles boas não são difíceis de encontrar.

Nossos pequenos parecem frágeis quando tropeçam em seu andar

Contudo são eles que muito têm a nos ensinar.

Em um país onde a miscigenação é quase em sua totalidade implantada

Muitos acham que o racismo tenha fundamentos no sofrimento e nas mágoas de vidas passadas.

Mas na verdade se mascaram em argumentos e atitudes vazias

De quem não aprendeu a beleza das empatias.

Que a ignorância de gente grande com "pré-conceitos"

Não contamine mais o ensinamento aos pequenos do respeito.

Não é questão de ser politicamente correto para evitar confusões

E sim a esperança de uma humanidade que preze por suas virtudes e boas ações.

Angela MT Melo
Enviado por Angela MT Melo em 02/11/2015
Reeditado em 03/11/2015
Código do texto: T5435627
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