SUPERLUA

Lua tão próxima

Num vermelho

De uma laranja pera

A maçã do amor,

Pulsando as cores

Que alimentam

O coração:

Calafrio, arrepios,

Lua, ao alcance das mãos.

Podia ler os escritos

Armazenado

Mil poemas, poesias,

Esperanças, alegrias,

Dissabores.

Olhares no infinito

Num pano escuro,

Solidão,

Gritos que ecoam

Afinando em melodia

Inspirando

Uma nova canção.

Lagrimas que jorram

Umedecendo

O soluço seco,

A rouquidão.

Quão pequenos somos

Diante de tanto

Magnetismo!

Voltemos nossos olhares

Para a terra

Que pisamos,

Deixar de discriminar o próximo

Sem compaixão.

É hora de uma releitura,

Vários conflitos, ideologias

Sem nexo,

Do sistema reinante

Verdadeira alienação!

Quiçá, o próximo fenômeno

Possa regozijar

Com paz e alegria!

Ainda mais,

Marte irrigando

A Terra em profusão.

Belo Horizonte, 27/09/15 - Atalir Ávila de Souza.

Atalir Ávila
Enviado por Atalir Ávila em 29/09/2015
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