Marcha dos bárbaros
Eles se amontoam em busca de voz,
E amotinados, seguem desorientados,
Esbravecidos, e assim endiabrados,
Clamando incessantemente à seu algoz.
Serpenteiam entre ruas, e em contradição,
Suam e cospem em seu próprio prato
E rezam uma prece e dizem ser um ato
De quem suplica por progresso... Contramão!
Alardeiam que tudo vai de mal à pior,
E encandeiam em palavras, torpes desejos
Que incitam o surgir de longos meus bocejos,
Pois o balbucio não dita o melhor!