povo

Mudo mundo,

Meus escrotos te enojam,

Não querem entender,

E atrofiam-me de uma tristeza eterna.

Pobre mundo insano,

Cheio de vermes, baratas,

Putas e beatas,

Santos e imagens,

Que não sabemos mais quem é quem.

Olhe-nos Deus da glória,

Tu que fez o gato e o rato,

Ensina os teus filhos,

Que desde o inicio o caminho é o outro.

Já não sinto o sabor,

Não sinto a fumaça,

Não sinto o castigo,

Só sei que daqui em diante,

Serei neutro, perante as voltas do mundo,

E enquanto houver minha voz,

Hesitarei de ser alguém, pra ser povo!

Marcos Pagu
Enviado por Marcos Pagu em 10/03/2015
Código do texto: T5164740
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