povo
Mudo mundo,
Meus escrotos te enojam,
Não querem entender,
E atrofiam-me de uma tristeza eterna.
Pobre mundo insano,
Cheio de vermes, baratas,
Putas e beatas,
Santos e imagens,
Que não sabemos mais quem é quem.
Olhe-nos Deus da glória,
Tu que fez o gato e o rato,
Ensina os teus filhos,
Que desde o inicio o caminho é o outro.
Já não sinto o sabor,
Não sinto a fumaça,
Não sinto o castigo,
Só sei que daqui em diante,
Serei neutro, perante as voltas do mundo,
E enquanto houver minha voz,
Hesitarei de ser alguém, pra ser povo!