Maria vai com as outras!
Frágil ser que a tudo obedece
Mídias, pessoas, que ditam hábitos, moda,
Consumo, ideais de vida.
Pobre ser que tudo vê
E nada pode.
Se espelha na vizinha
Que tudo compra
Sem tirar de onde.
Cartões, empréstimo. Tudo vencido!
Mas a vizinha disfarça sorridente
De Chanel e cílios postiços,
Unhas bem feitas.
Nem liga pra cozinha e casa limpa.
A rua é seu lugar preferido.
Pobre e frágil criatura
Que se contamina
Com ofertas e bons preços,
Acaba na dívida,
Feito a vizinha dos cílios postiços.
Para quê?
Talvez para ser melhor aceita
Numa sociedade falsa
Onde o consumismo dita normas.
Antes morasse no interior
Numa casinha colorida
Com jardim e varanda,
Onde o balançar da rede
Embalasse seus sonhos,
Simples e possíveis de acontecer.
Pobre criatura!
Escrito por Cristawein
Frágil ser que a tudo obedece
Mídias, pessoas, que ditam hábitos, moda,
Consumo, ideais de vida.
Pobre ser que tudo vê
E nada pode.
Se espelha na vizinha
Que tudo compra
Sem tirar de onde.
Cartões, empréstimo. Tudo vencido!
Mas a vizinha disfarça sorridente
De Chanel e cílios postiços,
Unhas bem feitas.
Nem liga pra cozinha e casa limpa.
A rua é seu lugar preferido.
Pobre e frágil criatura
Que se contamina
Com ofertas e bons preços,
Acaba na dívida,
Feito a vizinha dos cílios postiços.
Para quê?
Talvez para ser melhor aceita
Numa sociedade falsa
Onde o consumismo dita normas.
Antes morasse no interior
Numa casinha colorida
Com jardim e varanda,
Onde o balançar da rede
Embalasse seus sonhos,
Simples e possíveis de acontecer.
Pobre criatura!
Escrito por Cristawein