AS MARGENS

Lá esta o povo e a

pobreza do povo

lá esta a dor

e a beleza da dor

lá esta a criança

e a esperança

contracenando

uma dança insinuante

de incertezas, belezas e tristezas

todas as damas distintas

que habitam no coração

do homem, das mulheres, das crianças

todas as marcas da vida insana

de quem vive

as margens

nas paisagens

descompassada

na cidade

dispensada

pela sociedade.

Maria Melo
Enviado por Maria Melo em 03/09/2014
Reeditado em 23/09/2014
Código do texto: T4948266
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