A fome e a miséria contra o assistencialismo

“Prima facie” o poder da produção parece precipitar.

A pressão no pobre aperta, sem emprego ou qualificação,

Perdendo a perspectiva de futuro, com tanta humilhação,

Recebendo assistencialismo, como se não soubesse trabalhar.

O prato do pobre é um pedaço de papelão,

A comida de quem está na rua sai do lixo das latas.

Os carros mais caronas ruas desfilam em passeatas,

Mas o pobre sem dinheiro, não entra no luxo da estação.

Estamos perdendo décadas, de profunda inanição,

Fecham-se escolas públicas, e a morte ninguém revoga,

E os jovens sem ter futuro, são amparados na droga.

Enquanto isso os políticos só pensam em nova eleição.

A miséria e a fome acabam a cidadania e o civismo,

Somente a educação e um trabalho mais digno.

Faz de todos uns cidadãos, independente de signo,

E poderemos produzir, sem esse assistencialismo.

Por isso querido povo, cidadãos do meu Brasil,

Vocês que amam o País, filhos amados da Nação:

A fome e a miséria se acabam com a educação.

A droga é o pavio da pólvora, pode acender o barril.