Crepúsculo - A saga do Poeta

Sem pátria, a caneta do poeta é um cavalo.

Ele um cavaleiro errante,

e vai pelo Inferno de Dante.

Transforma a dor numa comédia,

não é mais da idade média,

do divino purgatório vai direto ao sanatório,

O paraíso se encerra, na vigília do poeta,

com os nove sofrimentos,

do Virgílio em nossa Terra.

O poeta é um senhor soberano menestrel.

Com os dedos em seu cavalo,

vive nas portas do céu

Seu crepúsculo é inexistente, desde que ele nasceu,

a saga é ser imortal,

por isso nunca morreu.