NUM PAÍS À BEIRA DO ABISMO
Num país à beira do abismo
Em uma terra chama Brasil
Do famoso “jeitinho”, o sofismo
Onde grande mesmo é o racismo
Todo dia é primeiro de abril…
Num país à beira do abismo
Onde maior é quem porta um fuzil…
O povo prefere o vandalismo
Não se sabe o que é civismo
E a polícia que tem é hostil
Num país à beira do abismo
Onde o senado é um verdadeiro covil
A justiça tem poucos mecanismos
No governo ainda há nepotismo
E o eleitor como sempre é servil!
Num país onde há capitalismo
E onde o código penal é senil
Prende um pobre, mas não acaba o fascismo
O sistema favorece o elitismo…
Um doutor na cadeia, quem viu?
Nessa pátria carregada de ísmos
Onde a própria Justiça faliu
Eu fico é com o meu ceticismo
Pois ainda há muito cinismo
No meu País Varonil!
Pinho Sannasc
Num país à beira do abismo
Em uma terra chama Brasil
Do famoso “jeitinho”, o sofismo
Onde grande mesmo é o racismo
Todo dia é primeiro de abril…
Num país à beira do abismo
Onde maior é quem porta um fuzil…
O povo prefere o vandalismo
Não se sabe o que é civismo
E a polícia que tem é hostil
Num país à beira do abismo
Onde o senado é um verdadeiro covil
A justiça tem poucos mecanismos
No governo ainda há nepotismo
E o eleitor como sempre é servil!
Num país onde há capitalismo
E onde o código penal é senil
Prende um pobre, mas não acaba o fascismo
O sistema favorece o elitismo…
Um doutor na cadeia, quem viu?
Nessa pátria carregada de ísmos
Onde a própria Justiça faliu
Eu fico é com o meu ceticismo
Pois ainda há muito cinismo
No meu País Varonil!
Pinho Sannasc