Concretamente Urbano

Desconhecidos na cidade nua

Filhos da Pauliceia desvairadamente crua

Pivetes, prostitutas e marginais

Se encontram ancorados nos sinais.

Arquitetura gigantesca envidraçada

Nos observam indiscutivelmente na calçada

Locomotiva atenta ao progresso

Fruto obtido mediante do sucesso.

Entre bares e danceterias na cidade

A moçada se agita sorridente de verdade

No fim da tarde e da semana dura

A alma jovem finalmente emana formosura.

Insuportavelmente em minha mente

Os sons estridentes desta cidade quente

Embaralham minha vista

Coisa nunca então jamais sabida.

Debaixo de pontes ou empilhados em barrancos

Favelados oriundos da sociedade, todos fracos

Na verdade as autoridades todos sabem

Nada dizem, nada fazem.

Luis Profeta
Enviado por Luis Profeta em 01/06/2013
Código do texto: T4320131
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