MORTOS VIVOS
Oh! Infame morte que rodeia os moribundos,
Abandona a sede que te movimenta,
Pra que tais almas tenham a decência,
De varar sutilmente o limiar (da vida) do mundo,
Que a vida... Seja a saída gloriosa encontrada...
Esquece este mundo... Que infame te aceita,
Aos seus, devolve as almas que... Rejeitas,
Devolvei aos infelizes (pra dignidade)... Tenra morada...
Tu... Infeliz que padeces... Deixai este mundo imundo,
Tu... Que mais sofres... Abandonai teu cárcere,
Libertai tu’alma que... Acorrentada está nesta prisão,
Buscai apoio... Em quem te pode estender a mão,
Pra que, ao menos, teu sofrível viver... Recuperes,
Olhai a vida como forma de enfrentar... A vida... O mundo.
Carlos Silva
Pedro Avelino - RN - 05/04/2013.