Em que somos diferentes?
Trazemos conosco uma história,
As misérias humanas em nossos corpos.
Todos somos culpados,
Réus de nossas consciências.
As fraquezas nos assolam,
Lágrimas vertemos em silêncio.
Há mendigos de honra,
Ricos de espírito em sua pobreza.
Há ricos mendigos em suas mediocridades,
Pobres em meios suas ganâncias.
Diante de tanto vazio,
Pessoas se agridem;
Consumindo-se em ódio mortal.
Privar o outro dos seus direitos é um assalto,
Maledicência de uma covardia.
Somos indignos juízes,
Julgando o que não nos cabe.
Justiça cega de mãos profanas,
Reflexo de um mal latente;
Absurdo em mentes doentias.

 
Sirlanio Jorge Dias Gomes
Enviado por Sirlanio Jorge Dias Gomes em 26/02/2013
Reeditado em 09/03/2018
Código do texto: T4160755
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