Penso no ser humano
Penso no ser humano
Aquele que anda pelas ruas
Aquele que está na cadeira de rodas
Que precisa desviar da lama, dos carros
E permanecer na chuva
Aquele que espera o ônibus passar
Para ver se chega um que ele possa entrar.
Penso no ser humano
Que retira dos pobres o direito
De viver com dignidade
Que finge ser bom de coração
Por trás só a maldade
Penso na criança
Que vai para a escola com fome
Sequer sabe direito qual é o seu nome
Um dia a mãe chama de “Fia”, outro de “Maria”
Penso naquelas mães
Que colocam filhos no mundo
Esquecem os métodos contraceptivos
Sem responsabilidade da maternidade
Crianças recheadas de parasitas
Barriga enorme, pernas finas e olhos grandes
Penso naqueles pais
Que contribuíram para a vida
Para uns filhos representam valor financeiro
Para outros filhos foi fruto de amor
E existem pais que não passaram de um mero reprodutor
Penso no ser humano
Aquele que anda pelas ruas
Aquele que está na cadeira de rodas
Que precisa desviar da lama, dos carros
E permanecer na chuva
Aquele que espera o ônibus passar
Para ver se chega um que ele possa entrar.
Penso no ser humano
Que retira dos pobres o direito
De viver com dignidade
Que finge ser bom de coração
Por trás só a maldade
Penso na criança
Que vai para a escola com fome
Sequer sabe direito qual é o seu nome
Um dia a mãe chama de “Fia”, outro de “Maria”
Penso naquelas mães
Que colocam filhos no mundo
Esquecem os métodos contraceptivos
Sem responsabilidade da maternidade
Crianças recheadas de parasitas
Barriga enorme, pernas finas e olhos grandes
Penso naqueles pais
Que contribuíram para a vida
Para uns filhos representam valor financeiro
Para outros filhos foi fruto de amor
E existem pais que não passaram de um mero reprodutor