MENINOS DAS MARQUISES
***
Da minha vidraça tosca, embaraçada
Vejo uma cena que me doí na mente,
Sobre calçadas frias e encharcadas
Dorme crianças sob um sol nascente.
Sem lenitivo e bastardos do mundo,
Sem a guarida dos pais da nação,
Tendo o vento como companhia
E o abrigo de algum papelão.
Se é de dia se apegam no vício;
Hora pedindo um pedaço de pão,
Vendo nos olhos de alguns transeuntes
A ameça de toda nação...
E vão seguindo sem rumo e sem planos,
Sempre em busca de uma solução,
Vendo nas mãos de alguns papa-níqueis;
A esperança e seus sonhos em vão.
***
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Da minha vidraça tosca, embaraçada
Vejo uma cena que me doí na mente,
Sobre calçadas frias e encharcadas
Dorme crianças sob um sol nascente.
Sem lenitivo e bastardos do mundo,
Sem a guarida dos pais da nação,
Tendo o vento como companhia
E o abrigo de algum papelão.
Se é de dia se apegam no vício;
Hora pedindo um pedaço de pão,
Vendo nos olhos de alguns transeuntes
A ameça de toda nação...
E vão seguindo sem rumo e sem planos,
Sempre em busca de uma solução,
Vendo nas mãos de alguns papa-níqueis;
A esperança e seus sonhos em vão.
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