POR FIM, O MEL

Pinturas surgem não definidas

E a vida dá seus passos ao firmamento

É o começo, talvez o fim da vida pré-vida

O surgimento que vigora dentro do espaço-tempo

Cinzas caem de fronte à minha sacada

Vejo duas paisagens sob o sol já de partida

De um lado farturas não suaves

Do outro, ausências tão sentidas

É o tempo atento, mas, nem tudo cura

Quem vive á beira da contínua loucura

Quem tem na fome seu carrasco cruel

Enquanto alguns reclamam maldizendo a sorte

Outros veem chegada à hora das suas mortes

E a este único instante, aos teus lábios o sabor do mel.

POETA URBANO
Enviado por POETA URBANO em 18/03/2012
Código do texto: T3561770
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.